Município de Vila do Porto acolhe exposição fotográfica SOLE MIO de Alexandre Sampaio

Quinta, 18 Agosto, 2022 | Fonte: CMVP

O Município de Vila do Porto acolhe a exposição fotográfica SOLE MIO de Alexandre Sampaio de 29 de agosto a 16 de setembro na Igreja Nossa Senhora da Vitória. A inauguração acontecerá no dia 28 de agosto pelas 18H00, aberta ao público.

Esta exposição é o resultado de um trabalho que ocorreu no período compreendido entre junho e dezembro de 2021, nas ilhas de Santa Maria e do Corvo, onde o artista se propôs construir um corpo de imagens do território, em técnica de fotografia solar.

Em Santa Maria, instalaram-se 53 câmaras em espaços de comunidade, privados, institucionais ou na natureza, para 186 dias de exposição solar, e 19 das peças resultantes integram a obra final.

SOLE MIO (2021/2022) tem a produção da Casa de Vilar, Associação Cultural e Artística, e é um dos “projetos culturais com interesse relevante para a preservação, valorização, promoção e divulgação da Região Autónoma dos Açores”, cofinanciado pelo Governo dos Açores, com o apoio da Direção de Cultura do Governo Regional, do Município de Vila do Porto e de um conjunto de outras entidades e pessoas da ilha de Santa Maria.

A exposição poderá ser visitada de segunda a sexta-feira das 09H00 às 16H30.

Sobre Alexandre Sampaio

Alexandre Sampaio é um artista visual e performativo, representado pela Casa de Vilar, Associação Cultural e Artística. Trabalha há duas décadas em projetos teatrais e fotográficos, colaborando com várias estruturas artísticas, e sendo responsável por iniciativas de arte comunitária, de que são exemplo, em teatro, SENALONGA (2013), em Seia, O CÉU DE SACADURA (2019), em Celorico da Beira, em fotografia, À FLOR DA PELE (2014) em Viseu e no Porto, MULHERES DE SABUGÁRIA (2017), no Sabugueiro, e em performance, LEVANTE (2015), em Amares, ou HERÓIS DO MAR (2019) em Ílhavo, entre muitas outras. Mantém em digressão OS BRINCOS À RONALDO E OUTRAS HISTÓRIAS, dedicada à promoção da igualdade de género, que já passou por mais de vinte municípios portugueses e uma apresentação em Paris. Expõe individual e coletivamente os seus projetos com regularidade e integrou festivais e eventos como Capital Europeia da Cultura, Jardins Efémeros, Entre Margens, Mexe - Encontro Internacional de Arte e Comunidade, Noc Noc, Encontrar-te, Quintanilha, etc. Com JARDIM DAS HESPÉRIDES (2017), inicia o estudo e apresentação de obras solarigráficas e de narrativa documental, seguindo-se CHE BELLA COSA NA JURNATA 'E SOLE (2019). Em SOLE MIO (2022), alarga a abrangência do corpo de imagens no território a duas ilhas dos Açores, Santa Maria e Corvo. Orientou ateliês em universidades, casas da cultura e museus. Editou poesia, fotografia e teatro.

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