Noticias
Balanço Final da Campanha “SOS Térmitas - Unidos na Prevenção”
O Centro de Investigação e Tecnologia Agrária dos Açores (CITA A), da Universidade dos Açores, divulgou recentemente o Relatório Final da Campanha “SOS Térmitas - Unidos na Prevenção”, junto dos Municípios parceiros onde foi implementada a Campanha.
Relembre-se que, Vila do Porto foi um dos municípios açorianos, no qual decorreu a campanha, que tinha como objetivo consolidar a consciência social do risco, sensibilizado as populações para o problema, assim como, dar estrategicamente visibilidade às responsabilidades assumidas pelo estado, como estimulo para a corresponsabilização dos cidadãos na adoção de comportamentos de prevenção e de controlo do problema.
A campanha de âmbito regional foi implementada em quatro municípios açorianos, nomeadamente Angra do Heroísmo, Ponta Delgada, Horta e Vila do Porto. Nesse conjunto de municípios, foram detetadas várias “áreas de risco de infestação por térmitas” que se estendem por um total de 14 freguesias do arquipélago. No que diz respeito a Santa Maria, as zonas de risco, localizam-se nas freguesias de Vila do Porto e Santo Espírito.
Segundo dados do Centro de Investigação e Tecnologia Agrária dos Açores, foram disponibilizadas 21658 armadilhas, tendo sido entregues nas juntas de freguesia 1843. A freguesia de Santo Espirito, foi a mais participativa da iniciativa de combate às térmitas, entregando 103 armadilhas das 277 distribuídas.
No total regional, as 1843 armadilhas entregues pelos munícipes, permitiram eliminar aproximadamente 84.851 térmitas, evitando dessa forma, o surgimento aproximado de 12 milhões de novas térmitas. Em média cada armadilha colocada em Santa Maria capturou 8,1 alados.
A campanha permitiu igualmente detetar 5 novos focos de infestação, 2 em Angra do Heroísmo, 2 em Vila do Porto (1 em Vila do Porto e 1 em Santo Espírito) e 1 na Horta, respetivamente. No entanto, os dados apontam que nos concelhos da Horta e de Vila do Porto, o problema parece ainda estar delimitado às áreas de risco detetadas.
Outros dados curiosos do relatório final, revelam que 8 em cada 10 marienses já tinham ouvido falar do problema, sendo que 7 em cada 10 consideraram a iniciativa excelente, sendo destacadamente, a ilha que maior importância atribuiu à iniciativa.