GRUPOS DE CONVÍVIO SÉNIOR CELEBRAM DIA MUNDIAL DA SAÚDE MENTAL

Segunda, 14 Outubro, 2013 | Fonte: CMVP/USSM

De 7 a 11 de outubro, todos os Grupos de Convívio Sénior de Santa Maria, receberam a visita das técnicas da Unidade de Saúde de Santa Maria, Lissa Figueiredo e Poliane Coelho, ambas Psicólogas do Serviço de Psicologia da Unidade de Saúde local.

A visita realizou-se no âmbito das celebrações do Dia Mundial da Saúde Mental, e visaram o esclarecimento da população sénior da ilha relativamente a algumas questões geralmente associadas à saúde mental.

A saúde mental caracteriza-se, acima de tudo, pela presença de bem-estar psicológico e equilíbrio emocional e cognitivo, ou seja, a saúde mental implica que a pessoa sinta-se bem consigo própria e na relação com o outro, e que seja capaz de lidar de forma eficaz com os obstáculos que surgem à sua frente.

Os problemas de saúde mental mais frequentes são a ansiedade, stress, depressão, dependência de álcool e outras drogas, perturbações psicóticas, atraso mental, demências, entre outros. Ainda, torna-se relevante salientar que a depressão é a doença mental que mais tem afetado as pessoas.

Todos podem ser afetados por problemas de saúde mental, de maior ou menor gravidade em qualquer idade, independentemente do nosso nível socioeconómico/cultural. No entanto, ao longo da nossa vida, podem ocorrer situações geradoras de maior risco, como por exemplo, perda de familiar próximo, divórcio, desemprego, pobreza, entre outros. Também, algumas fases na vida podem potenciar o surgimento de uma perturbação mental como a reforma, a menopausa, o envelhecimento, a adolescência, entre outras. Além disso, é preciso não descurar os fatores genéticos e traumáticos que podem estar na origem de doenças mentais mais graves.

Perante sinais ou sintomas de perturbações mentais, a pessoa deve recorrer a ajuda de técnicos especializados que possam prestar a ajuda necessária. É importante salvaguardar que a recuperação é tanto mais eficaz quanto precoce for o tratamento, assim, é essencial a pessoa procurar ajuda e não sentir receio de o fazer. É, igualmente, importante que a pessoa não se isole e que se mantenha ativa. 

Alguns pensamentos errados acabam por estar associados à doença mental. Por exemplo, por vezes, tem-se a ideia que pessoas que sofrem de algum tipo de doença mental são pouco inteligentes, imprevisíveis ou preguiçosas. Estas ideias difundidas fazem com que as pessoas afetadas pela doença mental se sintam excluídas ou estigmatizadas e, além disso, leva à que muitos sintam vergonha e medo de procurar apoio ou tratamento, ou que não queiram reconhecer a presença de alguns sintomas associados à doença mental.

 

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